'’Vais agora caminhar pelo mundo. Por onde andas e o que encontras?''
Ando perdida num rio. Estou num pequeno barco de madeira e a minha fraqueza levou-me a largar os remos. Não tenho como sair daqui. A unica coisa que consegue minimamente reconfortar-me são os meus joelhos a que estou agarrada e completamente encolhida. Tenho medo. Toda a água está contaminada e só consigo ver corpos... Uns entre a vida e a morte a serem invadidos por aquele veneno, outros já em estado de decomposição.
Rápidamente me apercebi que todos aqueles corpos num estado repugnante significavam todos os meus medos, as minhas fraquezas, a minha raiva, as minhas inseguranças, a minha mágoa ou as confusões presentes na minha cabeça.
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