sábado, 20 de novembro de 2010

PLIM fez-se luz. (continuação/alteração do meu conceito)

Baixei-me e peguei num bocado de terra. Fechei a mão, agarrando com toda a minha força nessa terra. Saltei da falésia e ao chegar àquela cidade livre, vi que na minha mão estava um anel, um pendente e uma pregadeira, em vez da terra que eu tinha apanhado. Essas três peças tinham-se tranformado no caminho da falésia até ao mar. Tornaram-se em amuletos, porque para mim, aquele pedaço de terra deu-me a sorte que eu precisava para não bater com a cabeça nas rochas.

diário de projecto - possiveis peças



diário de projecto







quinta-feira, 11 de novembro de 2010

imagens de pesquisa












referênciais

Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano.
De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.


"A liberdade consiste em se fazer tudo o que não prejudica os outros."
- Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão

Tema – “A Metamorfose” de Franz Kafka

« (…) Já sete horas”, disse para consigo ao ouvir de novo o despertador, “já sete horas e um nevoeiro destes.” E durante uns instantes ficou quieto, respirando baixinho, como se esperasse do silêncio absoluto a reposição da situação real e natural. (…) preparou-se para balançar o corpo a todo o comprimento, fazendo-o cair assim de uma vez de cima da cama. Se se deixasse cair desta maneira, a cabeça, que ele levantaria ao máximo ao tombar, não devia sofrer nada. As costas pareciam ser duras, e não lhes aconteceria nada se caíssem em cima do tapete. O que mais o preocupava era a ideia do estrondo que isso iria provocar, e do susto, ou pelo menos da preocupação que tal baque iria causar atrás de todas as portas. Mas era preciso arriscar. (…)» (“A Metamorfose”, Franz Kafka)

o meu conceito - OURIVESARIA

Queria saber qual era a sensação de ser livre. Saltei daquela falésia para o mar. Sabia que podia bater com a cabeça em alguma rocha e morrer, mas a curiosidade de provar o sabor da liberdade era superior a esse medo e mesmo que durasse apenas alguns segundos, arrisquei. Assim que o meu corpo tocou na água gelada do oceano, senti-me envolvida numa magia. Foi como se tivesse passado um portal, algo sobrenatural. Quando dei por mim, estava numa cidade que à partida desconhecia... Mas logo me apercebi que ao saltar daquela falésia, consegui a liberdade. Era uma cidade onde toda a gente era livre!