segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

relatório ourivesaria

A ourivesaria divide-se em:
- Joalharia - objectos para adornar o corpo. (ex.: pregadeira, pendente, colar, …)
- Prataria - objectos para decorar um espaço. (ex.: castiçais, cálices, talheres, …)

Em ourivesaria é possível utilizar-se todo o tipo de materiais, sendo os mais trabalhados na escola António Arroio a prata (Ag), o cobre (Cu), e o latão Cu+Zn).


Em portugal as principais faculdades para seguir o curso de ourivesaria são,
no ensino superior:
- FBAUL
- ESAD
- UNL
- IPT
Pequenos cursos ou workshops, em ensino particular, de ourivesaria:
- ARCO
- CONTACTO DIRECTO
- CINDOR
- FUNDAÇAO RICARDO ESPIRITO SANTO
As saídas profissionais desta área são: trabalhar ou possuir um atelier, loja ou galeria, ou dar aulas de ourivesaria numa escola.

A ourivesaria trabalha-se em duas técnicas:
- Cinzelagem - técnica de trabalhar a prata;
- Conformaçao – faz-se curvas na peça com o molde (embutideira) com a ajuda de um martelo;
- Dobragem - o material precisa de ser re-aquecido para não partir;
- Soldadura – utilizando Tincal junta-se as duas pessoas desejadas.

Alguns dos materiais:
- maçarico.
- armação de serra
- estelheira (peça de madeira) para segurar o objecto enquanto é serrado.

Para limpar e uniformizar as peças (branqueamento), utiliza-se ácido sulfúrico e água.

sábado, 20 de novembro de 2010

PLIM fez-se luz. (continuação/alteração do meu conceito)

Baixei-me e peguei num bocado de terra. Fechei a mão, agarrando com toda a minha força nessa terra. Saltei da falésia e ao chegar àquela cidade livre, vi que na minha mão estava um anel, um pendente e uma pregadeira, em vez da terra que eu tinha apanhado. Essas três peças tinham-se tranformado no caminho da falésia até ao mar. Tornaram-se em amuletos, porque para mim, aquele pedaço de terra deu-me a sorte que eu precisava para não bater com a cabeça nas rochas.

diário de projecto - possiveis peças



diário de projecto







quinta-feira, 11 de novembro de 2010

imagens de pesquisa












referênciais

Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano.
De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.


"A liberdade consiste em se fazer tudo o que não prejudica os outros."
- Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão

Tema – “A Metamorfose” de Franz Kafka

« (…) Já sete horas”, disse para consigo ao ouvir de novo o despertador, “já sete horas e um nevoeiro destes.” E durante uns instantes ficou quieto, respirando baixinho, como se esperasse do silêncio absoluto a reposição da situação real e natural. (…) preparou-se para balançar o corpo a todo o comprimento, fazendo-o cair assim de uma vez de cima da cama. Se se deixasse cair desta maneira, a cabeça, que ele levantaria ao máximo ao tombar, não devia sofrer nada. As costas pareciam ser duras, e não lhes aconteceria nada se caíssem em cima do tapete. O que mais o preocupava era a ideia do estrondo que isso iria provocar, e do susto, ou pelo menos da preocupação que tal baque iria causar atrás de todas as portas. Mas era preciso arriscar. (…)» (“A Metamorfose”, Franz Kafka)

o meu conceito - OURIVESARIA

Queria saber qual era a sensação de ser livre. Saltei daquela falésia para o mar. Sabia que podia bater com a cabeça em alguma rocha e morrer, mas a curiosidade de provar o sabor da liberdade era superior a esse medo e mesmo que durasse apenas alguns segundos, arrisquei. Assim que o meu corpo tocou na água gelada do oceano, senti-me envolvida numa magia. Foi como se tivesse passado um portal, algo sobrenatural. Quando dei por mim, estava numa cidade que à partida desconhecia... Mas logo me apercebi que ao saltar daquela falésia, consegui a liberdade. Era uma cidade onde toda a gente era livre!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

glossário dos materiais de cerâmica

1. Rolo da massa – Fazer lastras ou placas (contidade de barro com a mesma espessura).
2. Cerrilha – raspar superfícies.
3. Faca – alisar superfícies.
4. Teque de Modelar – substituto dos dedos. Serve para fazer texturas.
5. Teques de Escavar - cortar e fazer incisões, ou alisar superfícies.











Esponja – alisar e uniformisar.
Réguas – dar espessura às lastras.
Garrote – fio fino de nailon para cortar o barro.
Lambugem – barro diluido em água que se utiliza para unir dois pedaços de barro.

aula de tecnologia - técnicas de cerâmica


Secagem da peça.
A secagem da peça tem de ser muito lenta. As peças de maior complexidade devem ser cobertas por um plástico e à medida que secam deve-se ir destapando.
Tem de se ter atenção e não colocar as peças a secar em correntes de ar, nem expor directamente ao sol, pois podem quebrar facilmente.
À medida que a peça vai secando, vai diminuido devido à secagem da água. A peça fica também mais clara.



Cozedura da peça.
A primeira cosedura chega até aos 950/1000Cº. A peça com apenas a primeira cozedura é chamada de chacota.

Patamares de secagem:
- o forno é ligado a 50Cº durante duas horas. Ao fim dessas duas horas, aumenta-se a temperatura até aos 100Cº durante mais duas horas. De seguida aumenta-se a cada uma hora, 60Cº até chegar à temperatura final que é de 350/450Cº.

Assim que a peça está cozida, espera-se que o forno arrefeça. No verão, o forno demora cerca de um dia a ficar completamente apto a ser aberto. Quando a temperatura do forno chega aos 150Cº abre-se ligeiramente a porta do forno. Assim que aos 100Cº já é possivel abrir o forno totalmente.






Pintura da peça.
A pintura da peça é feita depois da primeira cozedura ou chacota. A cozedura após a pintura é feita com 120Cº/hora até chegar aos 1000Cº, onde fica durante 30 minutos para uniformizar o vidrado.

Tintas.
Os oxidos são a forma mais pura da cor, por isso é necessário utilizar apenas uma pequena percentagem porque a sua utilização em demasia, pode escuresser a cor.

Cores principais.
Oxido de Chumbo – serve para dar brilho vidrado.
Oxido de cobre – Verde.
Oxido de ferro – Castanho.
Oxido de cobalto – Azul.
Oxido de estanho - Brancos.








Técnicas.


Lastra:
Corta-se o barro com o garrote e faz-se uma lastra com o auxilio das réguas.
A técnica da lastra é utilizada na construção do cubo.
Fazem-se incisões e de seguida aplica-se a lambugem nas zonas de junção do cubo.
Ao juntar retira-se os excessos de lambugem.
 






Vazamento ou modelação a partir de um bloco:
Cortar um pedaço de barro com o garrote.
Escavar 1 cm com o teque.
Alisar com o teque de modelar.
Colar com a lambugem e fazem incisões em sentidos contrários.
Aplicar a lambugem e de seguida colocar os rolos nas incisões e alisar.







Técnica da bola:
Far uma bola
Com o polegar pressiona-se no centro da bola de modo a abrir uma concavidade.
Com polegar dentro da incisão e com a ajuda dos outros dedos escava-se para as paredes ficarem mais estreitas, até 1cm de espessura.







Técnica dos rolinhos:
Fazer uma lastra (placa toda da mesma espessura).
Cortar a base da peça.
Fazer rolos para construir as paredes da peça.
Fazer incisões nos rolos e aplicar a lambugem.
Quando as paredes estiverem feitas alisar com o teque de modelar.

 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

visita de estudo Museu Nacional do Azulejo - 28 Setembro 2010




técnica da faiança

azueljos hispano-mouriscos





Figuras de Convite WC









Maria Keil









Relatório
No dia 28 de Setembro de 2010, a turma A do 10º ano foi ao Museu Nacional do Azulejo, no âmbito da disciplina de Projecto e Tecnologias como o objectivo de ficar a saber mais acerca da história do azulejo e as suas técnicas.


Os azulejos Hispano-mouriscos, desenvolvidos pelos mouros, têm um efeito idêntico  aos mosaicos romanos e a técnica do alicatado.



Algumas das técnicas de azulejos são:
Técnica da Corda Seca – é utilizado óleo de linhaça, que impede a mistrua das cores quando a peça vai a cozer, e óleo de manganés.
Técnica da Aresta – a separação das cores é feita levantando pequenas arestas para evitar a sua mistura.
Técnica da Faiança a cobertura da superfície é feita com acido de estanho que impede a mistura das cores.
Técnica do Alicatado – são cortados pedaços de azulejo de diferentes tamanhos e formas geometricas com a ajuda de um alicate. Depois de cozidos são encaixados.

Os azulejos são cozidos em fornos cerâmicos chamados Mufulas.

O enxaquetado é utilizado como revestimento de grandes superfícies (igrejas ou mosteiros). A sua colocação é feita de forma diagonal. É aplicado em Portugal no século XVI até meados do século XVIII.

Portugal foi dos primeiros paises a contactar com a Porcelana Chinesa. Derivado disso, os Portugueses vão utilizar o azul e o branco.

Após o terramoto de 1755 a grande inovação foi a colocação de paineis de azulejos no exterior dos edifícios devido à necessidade imprevista da reconstrução da cidade de Lisboa o que levou também à elevação do seu efeito estético que deu à cidade uma maior riqueza artística.



As figuras de convite, recortadas da técnica do alicatado, são caratecterísticas dos séculos XVIII e XIX. Representam pessoas de elevado estatuto vestidas a rigor, situadas em locais de entrada em gesto de boas vindas.